R$ 3.500,00
Compacto original primeira edição em perfeito estado de conservação.
Lista de faixas
A Capoeira de Oxalá
Composed By – Luiz Carlos Sá
B Amando Estou
Composed By – Luiz Sergio Pacce, Tancredo de Oliveira
Carlos Lee é um desses mistérios da MPB. Não se sabe que fim levou. No blog Toque Musical, sempre bem informado, o autor do texto sobre o álbum o pontua de interrogações. Quem foi? Por onde anda? Não que Bossa Maximus seja um disco que mudou a música brasileira. Mas o cantor é daqueles que surgem e somem, e não se fala mais nisso. Estranho, porque Carlos, que vinha de uma família musical – a mãe era soprano – tem um vozeirão, pra o gênero que canta, mas que cai bem na bossa nova, ou na MPB de viés nordestino, que entrou em voga desde 1965. É um cantor meio à moda antiga, mas não careta, faz a linha Lúcio Alves, com os graves parecidos.
Ele estava com 20 anos quando gravou seu único LP (lançou um compacto antes. E lançaria mais um em 1968, agora apadrinhado por Roberto Carlos). Quem o indicou à Musidisc foi um dos integrantes do Zimbo Trio. Carlos Lee fez dois testes e foi aprovado. Por esta época, estreou com um compacto, que fez relativo sucesso com Capoeira de Oxalá, do então iniciante Luís Carlos Sá, bem na cola dos afro-sambas de Baden Vinicius. Nos crédito do LP, como era comum na época, não se revela quem faz o acompanhamento, mas soa como o Zimbo Trio, com reforços de um flautista.
No repertório tem composição do já consagrado Tito Madi (Disseram), e de iniciantes feito Cesar Costa Filho, Sergio Bittencourt (Cantinguinha), o citado Luis Carlos Sá (futuro parceiro de Gutemberg Guarabira, depois também de Zé Rodrix), entrou no disco com Capoeira de Oxalá, Canto de Boiadeiro e Rei do Quilombo, canções derivativas do que era tendência na MPB, que se descolava da BN, mas as melhores do álbum. Meu Rio, de César Costa Filho e Ronaldo Pires Souza, é uma bossa já anacrônica (com letra plena de maiores encômios à cidade). Um álbum e um cantor curiosos.
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